Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Radiol. bras ; 51(6): 366-371, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-976754

ABSTRACT

Abstract Objective: To describe head computed tomography (CT) findings in neonates with congenital Zika virus infection confirmed in cerebrospinal fluid. Materials and Methods: This was a study of 16 newborn infants who exhibited abnormal head CT findings during an outbreak of Zika virus infection. Those infants had the following features: brain imaging suggestive of congenital infection; brain calcifications and negative results on tests for other main infectious causes of primary microcephaly, namely toxoplasmosis, cytomegalovirus, rubella, and HIV; positivity for Zika virus on IgM antibody capture enzyme-linked immunosorbent assay in cerebrospinal fluid. Results: Decreased brain volume was observed in 13 (81.2%) of the infants. All of the infants showed cortico-subcortical calcifications, mainly located in the frontal lobe. In 15 neonates (93.7%), ventriculomegaly was observed. Colpocephaly was a common finding, being observed in 10 patients (62.5%). A prominent occipital bone was identified in 9 patients (56.2%). Conclusion: Our study proves that Zika virus infection can cause congenital brain damage, with or without microcephaly. Some predominant head CT findings in neonates with congenital Zika virus infection, although not pathognomonic, are strongly suggestive of a pattern.


Resumo Objetivo: Descrever os achados da tomografia computadorizada (TC) de crânio em neonatos com infecção congênita pelo vírus Zika confirmada no líquido cefalorraquiano. Materiais e Métodos: Série de 16 recém-nascidos que apresentaram achados anormais na TC de crânio durante o surto de infecção por vírus Zika. Essas crianças apresentavam: imagens cerebrais sugestivas de infecção congênita; calcificações do parênquima cerebral e sorologias negativas para as outras principais causas infecciosas de microcefalia primária, como toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola; IgM pelo método ELISA para vírus Zika positivo no líquido cefalorraquiano. Resultados: Redução volumétrica do parênquima encefálico foi observada em 13 (81,2%) pacientes. Todos os recém-nascidos apresentaram calcificações na junção corticossubcortical, localizadas principalmente no lobo frontal (100%). Em 15 neonatos (93,7%), ventriculomegalia esteve presente. Colpocefalia foi um achado comum, ocorrendo em 10 pacientes (62,5%). Proeminência do osso occipital foi identificada em 9 pacientes (56,2%). Conclusão: Nosso estudo comprova que a infecção pelo vírus Zika pode causar lesões encefálicas congênitas, com e sem microcefalia. Há um conjunto de achados tomográficos predominantes na TC de crânio em recém-nascidos com infecção congênita pelo vírus Zika, não patognomônicos, mas fortemente sugestivos de um padrão.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL